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DAND - DUÍLLIO - DANIEL

domingo, 17 de julho de 2011

NÃO TEM JEITO .....


Minha vida parou depois daquele abraço apertado e daquele discurso de adeus.
Minha vida não é mais a mesma
sem você nos braços meus.
Não adianta ninguém tentar roubar o que é seu ....
Esse seu sou eu
desde sempre ...
e de mais ninguém.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Urbano passageiro


Povo que acompanha o blog essaé uma cronica escrita por um grande amigo que está debutando no mundo literário. Tem tudo pra ser um grande escritor. Espero que gostem. Comentem.
DanD
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Urbano passageiro

Era uma manhã de segunda-feira. Fazia sol. Os pássaros não cantavam, mas os motores dos carros roncavam e suas buzinas não podiam silenciar. Transeuntes iam e vinham na calmaria frenética da manhã paulistana. Quem não forçava o passo, corria o risco de se atrasar... mas na melhor das hipóteses, quem não boemiara no dia anterior conseguira acordar no horário.
A harmonia da orquestra das ruas paulistanas é impecável; uns andam mais rapidamente, outros sequer acordaram e alguns ficam entre os dois. Dentre os que ficam entre os velozes-e-furiosos e as tartarugas casco-de-mochila, há um solitário rapaz.
O rapaz procura a todo custo conciliar a sua boa educação com os passos ferozes de quem está lhe seguindo arbitrariamente e o andar sonolento de quem, à frente, não lhe dá passagem: “- Ah! O senso de coletivo...!” – pensou.
            Apesar das grandes olheiras causadas pelas cinco horas mal dormidas no colchão fundo da pensão, tentara esconder lá no fundo o seu mau-humor e tinha certeza de que aquele egocentrismo todo que o rodeava não era seu - problema - e se ria por dentro da pequenez humana (como se não fizesse parte dela).
            Os carros, ônibus, cacos, passos e matos faziam parte dos fatos do dia-a-dia do rapaz. “- A vida é bela” – murmurou, procurando no fundo encontrar uma verdade naquilo ou algo que materializasse essa beleza abstrata: “A beleza pode estar numa flor, num corpo feminino, no andar trôpego de um bêbado, em uma criança dormindo... sei lá...”. De repente seu pensamento foi interrompido pelo estrondo de uma batida. Gritos desesperados saltavam de um lado a outro: “Olha o que é que você fez! Eu não acredito!!!” – dizia uma moça; “Ah! Você também fica lerdeando nessa carroça!” – dizia o homem, tentando transferir a culpa. O rapaz olhou a cena com a visão periférica. Indiferente a tudo, continuou seu caminho rumo ao seu destino.
            Pensou no que precisava fazer naquele dia... e no dia seguinte, e no fim do mês, e no fim do ano, e no seu futuro. “Será que eu não estou me esquecendo de nada?” – pensou. Atormentando-se na busca da resposta, mal reparara que do outro lado da rua havia um pequeno aglomerado de pessoas tentando acudir um homem estrebuchante na calçada. Até mesmo o som da sirene da ambulância que viria mais adiante já lhe tinha sido incorporada à rotina.
            Só voltara à realidade quando começou a chover. Preocupado com os livros e cadernos dentro de sua bolsa, começou a se desesperar. Corria, corria, mas não encontrava abrigo. Um dos carros, mais apressado e veloz que suas simples passadas, entornara toda a água da beira da calçada em cima dele.
            - Desisto! – disse em voz alta.
            Da outra mão da avenida, surgia outro carro. Devagar porém. Fixou o olhar na passageira. Olhou fixamente, sem se aperceber disso, durante todo o tempo em que sua vista a pôde alcançar. Era de carne e osso. Era bela.

            Mas passou...

SANSÃO

LIBERDADE

 
Chegará o dia em que a verdade iluminará o coração obscurecido pela culpa.
Nesse dia a  liberdade não será apenas um sonho. Será a realidade latente para quem acorda de um pesadelo constante e se vê livre para seguir em frente.

DanD

terça-feira, 28 de setembro de 2010

De Quando em Quando

Quando se acabam o brilho e o encanto
quando sobra-se somente o pranto
Quando é triste o semblante
arrependido do erro distante

Quando a dor é vazia
diferente da que se tivera um dia
Quando o choro é duido
pelo fim do amor dividido

Quando não há raiva nem mágoas
Quando não há ódio nem fúria
Quando não há pranto nem dor
Quando simplesmente acabou.
Só nos resta o ADEUS ....

Duíllio

Adeus ....


Durante muito tempo
Rezei pra semana passar logo pra te ver
Troquei momentos com meus amigos, pensando em você

Troquei minha vida livre
por um pedacinho de vida com você

E toda vez que o pedaço chegava
você sempre despresava

Me esforçando feito um louco,
Você dizia que era pouco


Agora é tarde..
Cansei de verdade ...

todo valor que tinha .. acabou.
todo encanto que tinha a mentira levou

DanD

Depois de passado,
Agente percebe que cada um se esforça do seu jeito
que cada um mostra e esconde seus defeitos
que cada um é defeito do seu jeito
que cada um é simplesmente o que é .....

As Rosas e Seu perfume

Existem Rosas Bonitas em todo roseiral
E todo roseiral só é bonito quando tem rosas

Sem elas, ele não passa de um pé de espinhos
Sem ele, ela não tem vida, não florece.

Exitem perfumes em todas as rosas
Existem perfumes sem rosas
Mas rosa sem perfume, não sorri tão bonito.

sente-se, pense, reflita, raciocine, DECIDA.
essa é a realidade da vida ...
A cada ação uma reação, resultados que não esperamos
A cada esperança uma ação impulsiva que não pensamos


Os ventos que roubam o perfume das rosas...
não têm a intenção de lhe causar mal
Mas, o caminho do inferno é cheio de boas intenções
e de rosas com perfumes roubados.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Semeador de Amigos



Carrego no rosto um sorriso, um olhar, um aviso,
Um conjunto de gestos que diz.....

Carrego comigo alegria,
Desde o raiar do dia
pelo dia inteiro, com dizeres faceiros que diz...

...Carrego um abraço amigo
Um minuto, um abrigo
Um amigo que levo pra mim

Carrego comigo a semente
no peito que sente
o coração contente e feliz

Carrego, não!!! Levo, porque é leve, então levo comigo o sorriso dos amigos que fiz.

DanD

domingo, 12 de setembro de 2010

TROCAS DE OLHARES


Trocas de olhares
sucitam lugares
convites sutís
saída discreta

O encontro de um lugar sem encontro
por acaso, sem planos, o imã entre os dois desconhecidos

A troca do primeiro beijo
O mais importante de todos
O perfume completando o cheiro de aventura

O aperto no abraço
a força do suspiro
a mordida no pescoço
o acerto a que me refiro

a entrega momentânea
o momento dividido
a mordida de leve nos lábios
provocam os seres adormecidos

As borboletas na barriga
o arrepios forte subindo pelas pernas
provocados pelos dedos leves
percorrendo o abdomen
o destino é secreto.

dedos nas carnes umidas
mãos no mastro rijo
a leveza dos movimentos
na intensidade do desejo

Desperta do dragão da luxuria

Beijos no bico estumecido
dos seios arrepiados, o nariz roçando no colo
em volta de cada morro

O pincel lambe os lábios molhados,
a tortura pra ela provoca o pedido sussurrado
Eu quero !!! Me dá o que eu quero!!

O abraço apertado
seguido de um golpe carne a dentro
carregando gemidos involuntários,
espasmos de loucura e estrelas nos olhos fechados

O suspiro, o grito inesperado,
Carne na carne, pulsando firme e quente
Pernas em volta da cintura
seios comprimidos no peito,
pelo abraço mais forte.

golpes carne adentro
gemidos abafados
grunidos desconexos,
gritos de desabafo....
sentidos perplexos

A imensidão do universo
em dois seres abraçados
um dentro do outro
e o outro dentro de si

tudo em volta é apenas nada
nada como a vida livre de pudores
de amarras, de obrigações ou convenções

O suspiro mais fortes
o gozo dos dois
o suor escorrendo pelos corpos grudados

A primeira troca de palavras
Conversa sem propósito,
sem promessas, se entregando a um sono leve e macio.

O despertar pela manhã com café e flores
O despertar com o fim dos olhares
O despertar para realidade!!!

Duíllio

domingo, 5 de setembro de 2010

Um Pisco



O pisco é um segundo que olhos usam pra separar o ontem do hoje
pra descançar na memória as boas lembranças


Por alguns piscos tive você
e quando precisei você estava lá

Por alguns pisco esteve comigo
Mas eu não sabia piscar

por um pisco mais demorado que pisquei
e você já tinha ido, um pisco, que nem me lembro de dar

Que pisco absurdo
Não gosto de pensar

O pior é que eu queria
só não sabia que seria
tão solitário e confuso

Ontem foi um pisco sem maldade
hoje é um pisco de saudade

Bastou um pisco pra descobrir
que um único pisco sem você
é uma eternidade sem piscar


DANIEL B. REIS