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BOA LEITURA !!!

DAND - DUÍLLIO - DANIEL

sábado, 31 de julho de 2010

Ontem Modificado




Ontem foi,
a sombra do que somos hoje,
e hoje quero você

Ontem fui medíocre e petulante
mantendo você distante 
Mas hoje, hoje eu quero você

Hoje, ainda hoje, é cedo,
dá tempo de perder o medo
podemos criar um novo começo
mudando o final da gente
fazendo tudo diferente

Aproveitar e fazer do hoje o nosso segredo
aonde o sonho é um aviso
e nosso amanhã terá valido
quando o sol adormecer

Amanhã,
ontem terá sido um progresso,
um hoje com tudo mudado,

Um dia de sorrisos loucos 
de sonhos que temos sonhado.

Há muitos ontens eu quero uma história ao seu lado, 
Embora eu  saiba que quando o dia amanhecer,

Hoje Será a sombra do amanhã
que não brilhará
por  não termos tentado
DanD

Quero




Quero ser a água que beija seu pescoço
mordendo tua orelha
descendo pelo corpo
te arrepiando inteira

Matar tua sede com beijos
passear no teu desejo
te enlouquecer sem exitar

Quero invadir teu intimo,
caminhar no teu rítimo...
te fazer suspirar

Quero que tu queira
ficar sem eira nem beira
numa cama ou numa esteira
no chão da sala de estar

quero ouvir teus sorrisos
embreagado de gemidos
Olhando fundo nos teus olhos
esperando você gritar

quando o gozo chegar
Quero ser o seu sussuro
aquele que arranca urros
Antes do dia clarear


DanD

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O escritor não tem poder sobre a Personagen

O autor pensa numa estória e se propõe a publicá-la.  Toma lápis e papel e senta-se para escrevê-la. Então, basta o lápis tocar a folha para ganhar vida e seguir bailando ao sabor da música que rege roçando o papel. Dá vida às personagens e uma a uma tira-as pra dançar. Ainda aprendiz, passa a dançar pelos passos delas e, sem perceber, por elas é dominado. Linha após linha, dança costurando o que criou, mas não vai além dai seu domínio. Muitas vezes a personagem se rebela com o ritmo proposto pelo parceiro, reclama torce o nariz e decide não passear pelo papel se a história não lhes convém.  Seduzido, o então paciente lápis, abre mão de sua rigidez para caminhar conforme manda a criatura. Temo que após ganhar vida, a personagem é quem controla o lápis, que só precisa das mãos do escritor para dançar sem cair. Por fim, é demasiado fácil perceber que; criador, criado e criatura têm seus papeis trocados no desenrolar da estória, sendo o escritor o mais submisso dos três.

Daniel B. Reis

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Erros

Pode ser bem verdade que não exista o amanhã ou o hoje e que o presente seja apenas a visualização de um sopro de realidade que nos passa aos olhos. Mas a existência do passado negado é confirmada pela memória de nosso dia dia. A realidade bate a nossa porta a cada minuto para esfregar em nossas caras os rabiscos que fizemos sem pensar.

Trate dos seus erros enquanto eles ainda são jovens e escritos a lápis. Envelhecidos, eles se transformam em tinta e ficam mais difíceis de consertar.

Daniel B. Reis

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Loucuras de um Homem razoável



A loucura de um homem levado a loucura,
é pura lisura de um intrépido viajante ensimesmado

Que dormindo acordado
se vê livre engaiolado
na trilha que quis caminhar.

Pasmado, percebe que
passado o passo de sua viagem
encontra-se no mesmo lugar gritando na praça de sua loucura:

Toda grande caminhada começa com a vontade de caminhar !

E parte nova mente
com fagúlhas razoáveis de razão
pra perder-se na imensidão dos pensamentos que quer meditar.

Duíllio

Sibilo Silencioso

Soprando suave
sentado sem sono
senti,
surpreso,
sincero sossego

sai saltando
sai sem sentido
sai sem ser sabido
sentir sem ser sentido

sibilava sano
sibilava soprando
sibilava sozinho
silvo secreto
silvo sombrio

segui sarcástico
soprando suave
soprando sem sono
suplicando sigilo

supondo-se seguro
senti-me sacana
são sem sanidade
singrando sagacidade

sentei sôfrego
soprando sozinho
soprando seletivo
silencioso assovio

DanD

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Mentiras

" Se a mentira puxa sua carroça,
Cuidado,
ela tem as pernas curtas,
cansa fácil
e não levará longe tua carruagem "
Duíllio 21/07/2010

Carícias




Estalar dos beijos
apertos pelo corpo
pensamento tarado
encontro do desejo
suspiro abafado
carícias no seio.
roupas caídas
resistência vencida

Ela é beijada por todo corpo
ele não consegue esconder a dureza
Ela mina como uma fonte d'agua
Ele com a língua explora a beleza

gemidos impacientes
Cabelos puxados
Beijos com a língua quente
Gemidos desesperado
A língua intermitente
deságua o primeiro orgasmo

carne invade a carne
gemido é mais forte que antes
olhos se encontram brilhando
sorriso dos amantes

Movimentos suaves
Tornam-se selvagens
Lábios mordidos
Suor no rosto
Urros reprimidos

Carne deixa carne
Paraíso dividido
Amor partilhado
Amantes abraçados
Sorriso apaixonados


Duíllio

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Paciência



1227 Dias.... [:( ]

Implacável como o tempo
é a distância que só aumenta
paciência

sábado, 17 de julho de 2010

Pensei que podia pensar



Pensar pensar pensar
pensar é minha maldição
pensar, agir, pensar
em busca de realização

achar o caminho
pensar novamente
pensar no caminho
trocar de repente

pensando de novo
num novo caminho
trocando de novo
pensando sozinho

caminho novo
de novo pensando
trilhar sem pensar
sigo imaginando

ignorância é uma benção
antídoto de um ser delirante
a minha é pensar
a minha é se achar pensante

Duíllio

Prendas do coração



Abre, fecha,
molha de repente
sob os cílios forma-se a carruagem
fecha, abre, pisca novamente
e desce galopando
sob a lei da gravidade
abrindo caminho no rosto
molhando e borrando a maquiagem


hora para num pêlo
mas continua descendo
hora corre ligeiro
chegando ao queixo que está tremendo

prescipita-se no vazio
olhando sem tocar o corpo
no chão morre sozinha
assim como saiu do rosto

caiu sozinha é verdade
mas logo será seguida
por outras que virão da vontade
de uma alma que está ferida


não têm vontade as lágrimas
se tivessem não teriam nascido
prenda sutil e discreta
de um coração partido


DanD

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Quem somos !

Vivo sendo moldado ao sabor do criador
a cada momento
descubro algo novo
Um dia me acho cético
no outro crente demais
no mesmo momento que estou lacônico
tenho vontade de sorrir e cantar
será que sou bi polar ?
melhor nem pensar...
Mas se não pensar, abro mão de minha existência
se não pensar perco minha essência
se não pensar não vejo a luz do dia
se não sem pensar, não vejo poesia.

DAND

Ah... Estava eu no meu cantinho sossegado quando o Daniel me chamou pra escrever com esse tal de DanD, dividir um blog com ele. Fiquei de pensar.
Meio reticente...Pô, quem é esse cara ?
fui pesquisar na Internet não encontrei nada a respeito dele, se não está no Google, não existe. Então me neguei, agradeci ao convite ...disse que não queria. Mas o Daniel é insistente e veio com todo aquele papo de que eu era talentoso ( só ele acha isso ), que eu deveria sair do meu quarto e ver a luz do sol... mostrar pra quem não vê, a poesia que há lá fora. E principalmente, que deveria mostrar pro outros as coisas que eu escrevo...e toda aquela baboseira pra me convencer.... pensei por mais um tempo e me neguei novamente...agradeci polidamente o convite...e até indiquei alguns amigos...Mas o bendito não desiste. Obstinado, ele disse que só serviria eu. O fí duma égua é insistente e deu a cartada final, dizendo que me dava total liberdade pra versar o que eu quisesse.

"E a Liberdade é a prisão sem muros, o paraíso seguro do qual um poeta não abre mão..."


Pensei por um tempo e aqui estou eu ...resolvi que mesmo escrevendo apenas pra mim...não tenho mais espaço nas gavetas pra colocar tanta futilidade versada...

Duílio

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Coisas do coração

Se não houver frutos,
valeu a beleza das flores,
se não houver flores,
valeu a sombra das folhas,
se não houver folhas,
valeu a intenção da semente.
Henfil
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Eu continuo esperando
assim como disse que faria
na esperança de um dia
ter ver subindo as escadas
com o som do seu chinelo nos degraus
com seu perfume no ar
DAND
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Saudade é simplesmente
a falta que se sente
quando o coração da gente
só pensa em gritar

Coração infiel
coração bandido...
não anda mais comigo...
desde que tudo terminou
DAND
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coração valente
caminha independente
não ouve a razão da gente
só pensa no que sente
maldito bumbo insistente

Bate coração até eu não aguentar
espanca esse peito,
mas se continuar desse jeito
vou ter que te expulsar...

já pensou, tu sem morada
vai lá pedir pra tua amada
um lugar pra ficar
com certeza
ela vai te recusar
DanD
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Coração ridículo esse meu
nem um minuto se passou
ele já se esqueceu

DanD
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Meu coração entrou pra uma escola de samba
quando te vejo na avenida
dispara o bumbo solitário
me deixa com pernas bambas
e com cara de otário

Duílio

E o tempo passa....



Como o coração da gente é bobo
se pega de repente
sonhando novamente

o tempo passa e o que agente sente
revive, ressurge, supreende...
coração inocente...
não tem medo de ser diferente
de amar secretamente...
esperando paciente...

Duílio

Simplemente fantástico



Fantástico na arte de definir saudades... You know a such FULL for you...don't you see ????

Resume-se tudo assim

terça-feira, 13 de julho de 2010

Mais Um Dia



Sempre tenho algo a escrever
mas ouvindo você...
nada mais resta dizer
impossível te esquecer

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Quem disse que feridas fortaleçem
Quem disse que crescer fortalece
Feridas profundas enfraqueçem
Olhem os mamoeiros
crescem com as cicatrizes de suas folhas caidas
feridos seguem crescidos
mas nem por isso fortalecidos

apodrecem lentamente enquanto cresce
sucumbe ao sabor do vento forte
e caido morre crescido
fragilizado
enfraquecido

DanD

Queria não sentir saudades
pra não pensar por um minuto que preciso de ti

já neguei por muito tempo
já naveguei ao sabor do vento
e a todo canto que o vento me leva
a brisa sussura seu nome


me afastei pra não te perder,
Te perdi por me afastar.
Amadureci longe de ti,
Tarde demais pra voltar.

Duilio

Soneto da separação



De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.

Vinicius de Moraes