Sou um amontoado de frustrações
Um corpo algébrico de vermes ambulantes
vivendo em comunidade por livre e espontânea
vontade vermal,
frustração infernal,
um impulso a cada minuto
um minuto a cada mudança,
mudanças sem rumo, sem significância,
sem fruto
Talvez, seja eu um minerador sem sorte
com benefícios apenas na morte quando ela vier,
e virá, fatalmente virá.
Talvez, e isso sim com mais certeza,
seja eu meu própio algoz,
o que faz de mim,
vítima de mim mesmo
me causando ânsia e asco.
Sou eu meu próprio carrasco,
Sem mais ninguém pra me vitimar
Amar é bonito no coração dos outros
Nos livros, nos muros e nas árvores.
nas pichações das escolas
nas declarações públicas.
Quando está em nós
ele é frio e sem sentido
quando não é correspondido
Esses são os infortúnios da tristeza de quem ama.
Essa é a feiura de amar.
Não sofro com o amor,
isso seria um interpretação equivocada do que passo
Amo por que sou puro amor.
sofro apenas por ser meu próprio carrasco.
DAND
Estou de acordo com esse poema e estou passando por esse lado feio!
ResponderExcluirDigo ao meu amigo de infância, o coração: "Por que você faz isso? Já me viu mandar em você? Por que você quer sempre mandar em mim?!!!
Grande Duílio, me surpreendo contigo cara!!!!
Valew João.... Vc também é um grande poeta.
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